sexta-feira, 16 de outubro de 2009

" A dor nos torna semelhantes "

Meus ossos corroem a alma, o corpo estremece com a batida do coração e o pulsar do sangue que jorra nas veias são como as aguas ferventes que queimam a própria carne, já as lágrimas são como fel que rasgam meu rosto como se fosse pingos ácidos em uma noite que parece não ter fim, a garganta arranha e engasga com a palavra fúnebre da solidão e a face envolto de sua apatia barata e abstrata segue as vozes sombria e escura sussurarem no ouvido, as mãos e braços são como asas sem abraços que se juntam aos lábios com gosto amargo do fel que nao sentem a alma tocar o céu e tampouco vêem nos olhos a luz que um dia acreditaram ter.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Todo mundo é parecido quando sente dor.

Em uma conversa sobre dor e sofrimento chegamos a conclusão que podem passar 10,20,30 anos que o que estiver predestinado a vc virá no tempo certo, o tempo é o senhor da razão e cabe a Deus impor ao destino a missão de colocar as coisas em seu devido lugar, espaço e tempo.



O sofrimento humano provém de uma ordem natural, pois o próprio é sujo, incapaz de compreender o sentimento alheio, a vida acaba impondo um metódo de vida nada convencional, onde a supremacia do egoísmo o torna capaz de pensar somente em si próprio.



Vivemos em um mundo de egoísta necessitados de atenção, onde ninguem olha por ninguem, onde os braços estendidos na beira do poço são poucos e as mãos para quem está voltado para glória são muitas.



Será que para saber o verdadeiro sentido da vida é preciso sentir o cheiro do enxofre, o gosto amargo do fel, e descer até os ferrolhos do Seol para enfim sentir o doce sabor de viver feliz?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A sutil e simples diferença da mãe e da filha

Uma certa vez fui perguntado por uma pessoa especial qual a diferença dela com a mãe em uma foto, então parado e olhando a imagem pude perceber a simples e sutil diferença entre a filha e a mãe e de forma doce pude descrever da seguinte maneira: rosto desenhado e alinhado afinado no queixo, com leve acentuação nas buchechas com um leve contorno sexy nos lábios, já os olhos são distintos, os da filha seguem a audácia dos traços da face quanto os da mãe mantém firme o olhar sereno de uma mulher que hoje colhe os frutos que no passado um dia plantou.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Simplicidade por Luiz Fernando Veríssimo

Quando eu tinha 14 anos, esperava ter uma namorada algum dia.

Quando eu tinha 16 anos tive uma namorada, mas não tinha paixão, então percebi que precisava de uma mulher apaixonada, com vontade de viver.

Na faculdade saí com uma mulher apaixonada, mas era emocional demais.Tudo era terrível, era a rainha dos problemas, chorava o tempo todo e ameaçava se suicidar.Descobri que precisava de uma mulher estável.

Quando eu tinha 25 anos encontrei uma mulher estável, mas chata.Era totalmente previsível e, nunca, nada a excitava.A vida tornou-se tão monótona que decidi que precisava de uma mulher mais excitante.

Aos 28 encontrei uma mulher excitante, mas não consegui acompanhá-la, ia de um lado para o outro sem se deter em lugar nenhum.Fazia coisas impetuosas, paquerava qualquer um, o que me fez sentir tão miserável quanto feliz.No começo foi divertido e eletrizante, mas sem futuro.Decidi buscar uma mulher com alguma ambição.

Quando cheguei aos 31, encontrei uma mulher inteligente, ambiciosa com os pés no chão.Casei com ela, era tão ambiciosa que pediu divórcio e ficou com tudo o uqe eu tinha.

Hoje aos 40 anos gosto de mulheres gostosas, com bunda grande e só!

Nada como a simplicidade !!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Quem somos nós?

Eu sou a chuva de sabado a noite
sou o sol da manhã de domingo
sou aquele que ama
e também aquele que odeia
posso ser o fundo do poço
como também o ápice da vida
sou o inicio e o fim
e na maioria das vezes o meio
sou aquele que um dia a viu chorar
sou aquele que um dia a fez sorrir
posso ser a escuridão e a luz,
a vida e a morte,
sou tantas coisas que esqueço
quem verdadeiramente sou.

Pensamento do dia: "As pessoas não são vasos decorativos que você bate palmas e a florzinha dança, ou livros de colorir que você preenche com suas cores favoritas".

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Primeiras linhas

Entrei no ritimo de expressar através do blog insatisfações, arrependimentos, tristezas e alegrias de um cotidiano.

Hoje uma quarta-feira com ventos e muito calor encontro-me só e olho pra trás e vejo o passado que deixei para tentar construir uma nova história de suce$$o repleta de ambição, desilusões, lágrimas, vitórias e conquistas.

Vivo na obrigação de não decepcionar quem sempre apostou em mim e com os pés no chão posso enxergar que aquilo que sonhamos pode estar muito perto do que imaginamos, basta acreditar, querer, e lutar.

E para findar essas primeiras linhas deixo um pensamento: " Tem muita gente que quer a cura depressa, mas, em muitos casos, a cura depressa não seria a cura definitiva."